27 junho 2024

Série- Mestres da fotografia - Marc Ferrez

 

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Biografia: 

Nascido em 07 de dezembro de 1843 no Rio de Janeiro - RJ.

Faleceu em 12 de janeiro de 1922 no Rio de Janeiro - RJ.

Atuou durante o Império e as primeiras décadas da República, mais precisamente entre os anos de 1860 e 1922, tendo construído um dos mais importantes legados visuais sobre o Brasil nesse período.

Suas obras retratam diversos aspectos da vida brasileira, com ênfase nos processos de modernização urbana e da infraestrutura, que aconteceram no país entre as décadas de 1870 e 1920. Embora tenha fotografado paisagens urbanas e rurais por quase todo o país, Ferrez tornou-se célebre pelos panoramas e vistas da cidade do Rio de Janeiro. Suas fotos da então capital do país retratam, entre outros, locais como a Ilha das Cobras, a floresta da Tijuca, o Corcovado, a praia de Botafogo e o Jardim Botânico .



Além de fotógrafo, foi comerciante de equipamentos e materiais fotográficos, mantendo o estabelecimento comercial Casa Marc Ferrez. A partir de 1905, juntamente com os filhos Julio e Luciano Ferrez, dedicou-se aos negócios em torno do cinema, tornando-se dono do Cinema Pathé e distribuidor de filmes e equipamentos cinematográficos.


Era filho de Alexandrine Caroline Chevalier e de Zéphyrin Ferrez, gravador de medalhas e escultor vindo como membro da Missão Artística Francesa e sobrinho de Marc Ferrez, também integrante da mesma missão, de quem recebeu o nome. Era o mais jovem da família que contava com mais quatro irmãs e um irmão, ficou órfão de ambos os pais aos sete anos. Após isso, foi mandado para a França, onde estudou até a adolescência, e retornou ao Brasil.
Quando retornou passou a trabalhar na casa Leuzinger, uma papelaria e tipografia que tinha uma seção de fotografia, onde aprendeu técnicas fotográficas com o alemão Franz Keller. Aos 21 anos abriu a firma Marc Ferrez & Cia., um estúdio fotográfico que o colocou entre os principais profissionais da Corte.
A despeito de a produção de retratos ser mais rentável e escolhida pelos demais fotógrafos da Corte ele preferia fazer fotos de paisagens do Brasil. Preocupava-se também em aprimorar seu ofício e, por este motivo, interessava-se pela física e pela química, procurando estar sempre a par das últimas novidades técnicas e importando equipamentos da Europa.

Em 1873, um incêndio destruiu sua loja, que também lhe servia de residência. Ferrez parte então para a Europa, a fim de readquirir materiais e equipamentos necessários a exercer seu ofício. Retornando ao Brasil, em 1875, integra-se, como fotógrafo, à Comissão Geológica do Império do Brasil, que era chefiada pelo geólogo e geógrafo canadense Charles Frederick Hartt. Ferrez foi o primeiro a fotografar os índios botocudos, na selva no sul da Bahia.

Retornando da expedição, passa a viajar e fotografar as principais cidades brasileiras, com destaque para a capital do país.

Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, sendo premiado com medalhas de ouro em Filadélfia (1876) e Paris (1878). Aos 41 anos, foi ordenado cavaleiro da Ordem da Rosa por D. Pedro II.


Fonte: Marc Ferrez

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